domingo, 5 de julho de 2015

Teatro

Entre atuações casuais para meus fãs (minha irmã e minha antiga babá Aninha), monólogos em frente ao espelho e assistindo muito High School Musical sempre achei que seria uma estrela de teatro e foi durante meu intercâmbio que consegui realizar meu sonho de performar uma peça de verdade para mais de duas pessoas. Digo peça de verdade porque tenho algumas de autoria propria como "Bob: o coelho dorminhoco" que contava com um figurino impecavel (uma meia calça na cabeça).
Tudo começou quando anunciaram na rádio da escola que precisavam de alunos para ajudar na produção do espetáculo, e como cheguei três semanas atrasado e havia perdido as audições, achei que ao menos fazer parte por trás das cortinas seria divertido (e eu precisava de uma desculpa para abandonar o time de corrida, porque eu não nasci para correr 6,5km por dia). 
Com o passar dos ensaios um dos atores parou de aparecer e eu tive que tomar seu lugar durante os ensaios, pouco a pouco fui me acostumando com o personagem (Robert), os demais atores e o palco. Até que um dia minha diretora, Mrs Garcia, me diz que o menino que iria fazer Robert esta internado com um problema sério respiratório e não irá voltar para escola pelo resto do ano e que eu devo assumir o papel!!!!
Morri de medo? SIM! Mas aceitei! E como fico feliz que aceitei. Foi naquele palco onde conheci algumas das pessoas mais maravilhosas do mundo e achei um motivo para continuar no intercâmbio (fica dica, se fizer intercâmbio entre no teatro, é milagroso).
De ensaios com inúmeras risadas, prova de figurino, teste de maquiagem e muita ansiedade saiu uma das coisas que tenho mais orgulho de dizer que fiz parte: A Family Reunion to Die For (nome da peça). Nunca vou me esquecer de quando pisei no vestido de Anastasia e a fiz cair sobre os copos de água durante a peça (ela passa bem),  quando Diamond riu tão forte que cuspiu o suco nas minhas costas e dos meus gritos (Contextualizando para você leitor que não assistiu a peça: Rachel minha esposa some, eu to procurando a danada e gritando "Racheeeeel" de maneira comica imitando uma cantora de soul). A peça recebeu 5 de 5 estrelas pelo jornal da cidade, ouso até dizer que virei celebridade local.
Eu era um explorador de ruínas / historiador / fã de Keeping Up With The Kardashians por isso o chápeu.
No primeiro dia da peça era aniversário da minha mãe e pedi para eles cantarem parabéns para ela, olha que fofos tentando falar em português!!!
Já no segundo semestre era pra fazermos um musical, inclusive ensaiamos e começamos a construir tudo porém muitas pessoas ficaram doentes e estavam com notas ruins e já que infelizmente eu não sou nenhuma Beyonce cantando para assumir o papel de todos, tivemos de cancelar o musical. Triste porque tinha aprendido todas as coreografias e estava animado para dançar tango (História engraçada: meu par para o tango, Kyla, também conhecida como uma das minhas best friends, tinha que ficar agaichada e eu passar minha perna por cima dela, resultado: Eu chutei a cara dela, coitada caiu apagada no chão e ainda levou bronca da diretora que achou que ela estava sendo preguiçosa hehe).
Vocês podem ver meu novo espetáculo as terças e quintas no Teatro Renault, mentira hehe, para finalizar queria dizer que existem pessoas incríveis a sua volta, você só precisa aproveitar cada oportunidade, vale muito apena (principalmente quando te aplaudem).
Ah e de presente eu ganhei um daqueles ursos personalizados!!! O nome dele é Eyebrows Lupton, ele tem cheiro de morango e 21 corações dentro dele, representando cada um que esteve no grupo de teatro, e ainda fala!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Tour Pelo Colégio

No post de hoje vou mostrar para vocês meu colégio aqui nos Estados Unidos, Fort Lupton High School! Então aperta o play e vem conhecer a casa dos Blue Devils!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Esquiando pela Primeira Vez

Da saga "Eu Odeio a Neve": Matheus esquiando pela primeira vez! Claro neve é bonito de se ver e tirar uma ou duas fotos mas quando você tem que sair as 6 da manhã no escuro, -20°C e nevando lá fora, simpatizar com ela é meio díficil.
Há algumas semanas foi o encontro mensal dos intercambistas, fomos para Glenwood Springs, uma cidade nas montanhas aqui do Colorado, para esquiar! Fiquei extremamente animado, sem dúvidas, mas ao mesmo tempo estava gritando de medo. Já vou avisar para todo mundo que pensa que esquiar é fácil e dizem "poxa super fácil, só deslizar" NÃO É!!! Eu pensava a mesma coisa e acabei esquiando de verdade por uns 10 minutos, o resto do tempo eu estava jogado na neve (detalhe ficamos na estação de esqui por 6 horas).
O nome do resort era Sunlight Moutain, maravilhoso. Eles tem todo o equipamento necessário disponível para alugar e assim que chegamos preenchemos a papelada e fomos para a área de esqui.  
A coisa ficou díficil quando coloquei todo o equipamento e tentei sair do lugar, resultado: cai. Uma das instrutoras do lugar nos viu "esquiando" e perguntou se tinhamos esquiado alguma vez, falamos não e ela nos disse "Não vão, de jeito nenhum, nenhum, nas cadeirinhas se vocês não sabem esquiar", claro que teimamos e fomos, afinal não pagamos por tudo aquilo pra ficar parado.
Primeira coisa, a cadeirinha não para pra você sentar, ela chega em movimento e você tem que se preparar para subir. Eu e a Rafaela não conseguimos então os instrutores, que estavam super irritados com a nossa falta de habilidade, tiveram que parar a máquina e nos sentar na cadeirinha.
Fui chorando para Rafaela o caminho inteiro dizendo "Vou morrer, vou morrer" e enquanto isso ela estava tirando selfies. A cadeirinha não tinha cinto de segurança (o que já me apavorou), assim que estavamos chegando perto do ponto onde tinhamos que descer começamos a ver placas "Aponte seus skis para cima" "Fique reto" "Se prepare para descer" e adivinhem? Eles não param a cadeira para você descer não!!! Tem que pular!!! Já imaginaram o que aconteceu né? O cara teve que puxar a gente pra fora da cadeira e logo em seguida caimos na neve, e ao invés de nos ajudar ele só nos jogou para fora do caminho.
Tentamos deslizar uma, duas, três vezes mas nada além de cair, e o pior é que a bota é super apertada, não dá pra mexer o tornozelo, então toda vez que caíamos tinhamos que soltar as pranchas pra levantar. Desistimos e decidimos descer a montanha andando mesmo. Depois de uns 5 minutos andados a patrulha das montanhas nos abordou e perguntou se estávamos  machucados, falamos que não, só não conseguíamos esquiar. O cara foi super simpático (inclusive tinha um primo morando no Brasil, olha que mundo pequeno), chamou a central, trouxeram uma maca e descemos a montanha como se estivéssemos com uma contusão fatal!
Ao voltar para a estação vocês devem esperar que eu não voltasse lá em cima nunca mais né? Mas não, resolvi ir de novo, afinal sobrevivi uma vez a segunda não poderia ser pior. Mas foi. 
Consegui sentar na cadeira normalmente e desci dela profissionalmente, começei a descer a montanha super rápido, poderia facilmente me juntar ao time olímpico, até que me aproximei de umas árvores e fiquei apavorado achando que iria morrer, então me joguei no chão na tentativa de parar os skis. Não adiantou. Fui rodando, e rodando até atingir o tronco de uma árvore, por sorte as pranchas acertaram o tronco primeiro e não minha cabeça (valeu Deus). Porém minha perna estava coberta de neve e eu não conseguia achar as botas para soltar os skis e me levantar, começei a surtar!!! Os outros intercambistas passaram por mim e não conseguiram parar pra me ajudar, então tive que me virar sozinho. Parei de me mexer por um momento e me conformei que ia morrer ali mesmo. Depois de uns 5 minutos finalmente consegui me libertar. 
Tive que descer a montanha andando, não tive a cara de pau para pedir ajuda para a patrulha novamente, eles iam achar que eu era retardado (e eu não teria como discutir essa afirmação), então coloquei os skis no ombro e lá fui eu. No caminho as pessoas no bondinho ficaram gritando "Você deveria estar com eles nos pés cara", "Esses négocios são para deslizar" mas cheguei são e salvo.
Porém, não podia ir embora sem uma foto certo? 
BAM, cai 5 segundos depois que a foto foi tirada hahaha.
Conclusões, nunca esquiarei novamente, não que eu lá tenha esquiado desta vez, mas já tive o suficiente de neve para uns bons anos.

sábado, 21 de março de 2015

Contagem Regressiva


  Já se foram os dias em que eu usaria a mesma jaqueta de couro diariamente; aquela que trouxe de "casa", que usei como armadura, que me protegia de algo que eu tanto temia, mudanças. Deixei-a pra trás, cinco ou seis meses atrás, e decidi aceitar que as coisas só permanecem as mesmas em fotos e eu só canto bem no chuveiro.
  Quatro meses atrás pintei meu cabelo de azul e decidi experimentar macarrão. Descobri que fui muito estúpido em perder 17 anos da minha vida sem essa delícia, que a tinta do mercado não dura os 7 dias prometidos na caixa e que fico muito bem de azul.
  Participei da peça do colégio, plantei uma flor na aula de biologia, me tornei editor chefe do jornal da escola, vi a neve cair pela primeira vez e me acostumei ao silêncio. Com o passar desses outros 30 dias me apaixonei pela quietude, cansei do frio; que uma vez tanto idolatrei, percebi que mesmo sendo assustador, ter responsabilidades não é um bicho de sete cabeças, vi minha flor desabrochar, crescer e morrer (esqueci de regá-la, ops), me apaixonei pelos holofotes e aplausos, e o mais importante, fiz novos amigos.
 Já se foram os dias que ficava na cama, entre as cobertas, me escondendo, com medo de me apegar a novas pessoas, de viver a minha "nova vida". Finalmente, após dois meses, compreendi que amigos não são aqueles que estarão 24 horas, 7 dias da semana ao seu lado, mas sim aqueles que estarão ao seu lado, mesmo a milhas de distância, quando necessário. Conhecer novas pessoas é uma das coisas mais fantásticas do mundo; aos poucos, dia após dias, decifrá-las, descobrir qual sua música favorita, a dança mais estranha ou o momento mais vergonhoso que já passaram, dia após dia compartilhar um pouco de você e receber um pouco deles em retorno; e é para isso que viajamos; que vivemos, para nos dividirmos com os "estranhos" que cruzam nosso caminho; por alguns segundos, minutos, horas, dias, meses.
  Admito que sinto falta; de muita coisa aliás, do meu chuveiro, dos almoços de domingo, do céu sendo cortado por milhares de prédios e de assistir a novela das nove, mas a um mês atrás percebi; enquanto escrevia nas páginas do meu diário, que essa mesma caneta que uso para guardar as memórias que construo é aquela que risco os dias no meu calendário, aquele pendurado na parede do meu quarto, me lembrando todos os dias que o tempo está passando e que tenho apenas mais 3 meses; 3 meses para montar bonecos de neves, encontrar o melhor doughnut de chocolate do mundo, experimentar mais um ou dois pratos; só mais três meses para explorar, rir, tentar, errar, aprender, teimar e rir mais um pouco; só mais três meses até eu abraçar novamente minha família e meus amigos; infelizmente só mais três meses até eu abraçar meus amigos, mas um abraço de despedida e de dúvida, de quando nos veremos novamente; mais três meses para fazer valer apena. 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Asas

  E é assim, inesperadamente, que andamos até a borda, olhamos para o infinito á nossa espera e, sem pensar muito, damos nosso primeiro rasante solo.
 Voar com as próprias asas não é fácil, as vezes falta equilíbrio, o vento está muito forte ou a tempestade muito violenta e duvidamos da nós mesmos.
Deixar o ninho é um processo tão demorado, mas ao mesmo tempo, tão rápido. Somos alimentados, protegidos, amados até nossas penas crescerem; por observação tentamos aprender uma coisa ou duas e de repente é a nossa hora; o momento tão esperado, hora de abrir as pequenas asas e pular; pular acreditando que estamos prontos para enfrentarmos o céu, que não precisamos de todo o conforto que estamos deixando para trás e que não precisamos de alguém para sustentar nossas asas; pulamos de mãos dadas com a incerteza; incerteza se voaremos ou atingiremos o chão, se iremos ser autosuficientes.
Com o tempo as asas vão ficando mais fortes e já não é tão difícil quanto antes desbravar a imensidão azul que, um dia, tanto lhe assustou; admito que "se não fossem as minhas malas cheias de memórias" deixar meu ninho teria sido mais fácil, "se não fossem minhas malas cheias de memórias" pesando mais do que minhas asas podem carregar, estar longe de casa não seria tão difícil. Mas dia após dia, explorando novos horizontes e me juntando a novos bandos vou dividindo um pouco desse peso; vou, aos poucos, deixando partes de mim em cada um que ao meu lado voa e aprendendo que a vida não é sobre procurar um lugar para chamar de "casa" e sim fazer dos nossos ossos a única estrutura que precisamos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Motivos Para Fazer Intercâmbio

Vários fatores me incentivaram a tomar esse passo; que é fazer intercâmbio, muitos dos motivos foram sérios e relevantes, já outros foram pura ilusão de infância. 
Passei boa parte do meu ensino fundamental assistindo Disney Channel; Hannah Montana, Sunny Entre Estrelas, High School Musical e sempre quis entender o que estavam cantando, foi ai que meu interesse pelo inglês começou e minha paixão pela América do Norte despertou. Fui crescendo, a paixão por outras bandas, cantores e seriados também e a cada dia os Estados Unidos me ganhava um pouquinho mais. Foi com influência de Glee, Gossip Girl e The Carrie Diaries que me apaixonei de vez por New York e foi quando decidi, quero morar nos Estados Unidos. Com isso em mente pesquisei incessavelmente por maneiras de tornar esse sonho antigo em realidade, eis que surge intercâmbio.
Com esse vício em seriados cada dia fui me interessando mais e mais pela cultura americana; admito que a maior parte do que vi na tv acabou sendo um esteriótipo, mas mesmo assim a música, cinema e cultura em geral sempre me interessaram e fizeram parte do meu dia a dia e queria vivencia-la 24 horas por dia.
Outro motivo foram as matérias eletivas, que são oferecidas nas escolas, como: cerâmica, fotografia, design gráfico, jornalismo; vi nelas uma maneira de experimentar um pouco de todas as possibilidades que  estavam no meu leque para faculdade, e diminui-lo a ponto de encontrar o que quero cursar na faculdade.
Falando em faculdade eu estava morrendo de medo da danada! E encontrei no intercâmbio uma maneira de fugir de toda a pressão do vestibular e estender por mais uns meses minha estadia no colegial.
Já pensando no meu futuro, ter fluência em inglês no curriculum é fundamental hoje em dia, porém ter um intercâmbio é o diferencial que pode me garantir um emprego; isso porque muitas empresas presumem que uma pessoa que já foi intercambista; que já viu o mundo de uma maneira diferente, está mais preparada para lidar com um mercado de trabalho tão diferenciado e com companheiros de trabalho que tenham diferentes perspectivas.
Esses foram os meus motivos para deixar o Brasil e embarcar nessa aventura nos Estados Unidos, agora me contem; vocês que tambem tem esse sonho, porque querem fazer intercâmbio? E não esqueçam de curtir a página do blog!

sábado, 31 de janeiro de 2015

Aulas

 Uma das coisas mais legais dos Estados Unidos são as escolas e como elas dão aos alunos tantas opções e liberdade. Fora todos os clubes e esportes as escolas oferecem diversas aulas super interessantes e diferentes.
Aqui para se formarem os alunos precisam acumular "créditos" desde seu freshman year até seu senior year (Nos EUA são 4 anos de colegial: freshman, sophomore, junior, senior; que equivalem ao nosso nono ano mais os três anos de ensino médio).
 Esses créditos podem ser obtidos de diversas maneiras, em diversas matérias e em anos diferentes; a única coisa importante é que no final do seu senior year você tenha os créditos requeridos. Um exemplo: para se formar o aluno precisa acumular quatro créditos em linguagem, para conseguir esses créditos ele pode fazer aula de literatura, escrita criativa, jornalismo, debate ,entre outras e pode fazer todas essas aulas no seu primeiro ano do ensino médio; freshman year, assim nos próximos três ele não precisa se preocupar com esses créditos, ou seja, esse planejamento vai de aluno para aluno. Inclusive uma das minhas amigas, Nicole, fez todas as aulas obrigatórias em três anos e vai se formar um ano antes, como Junior.
Eu, por ser intercambista e estar no terceiro ano no Brasil, sou um caso diferente. Segundo o MEC um intercambista, fazendo o programa de High School, precisa cursar uma aula de matemática (álgebra, geometria, cálculo), uma de ciências (química, física, biologia, psicologia), uma que enquadre estudos sociais (história, geografia, política, economia) e uma de educação física (infelizmente). Eu por estar no terceiro ano e ter vindo para os Estados Unidos em agosto já tenho guardado notas do primeiro semestre, logo, só precisava de mais um, sendo assim como meu programa é de um ano letivo pude, no segundo semestre, escolher matérias eletivas e mais divertidas.
Primeiro Semestre
Esportes de Time:
Durante minhas primeiras semanas por aqui eu entrei em Cross Country (nada mais é que corrida) para não ter que fazer uma aula de educação física, então na minha primeira aula eu tinha cerâmica, porém no decorrer dos treinos eu quase morri, multiplas vezes, sem ar e descobri que não poderia ganhar uma nota por isso, então acabei mudando para Esportes de Time; já que queria todas minhas aulas obrigatórias feitas logo de cara, e foi uma escolha genial, em Esportes de Time você pode contar com outras pessoas caso não seja tão bom jogando (meu caso em todos os esportes), o único problema era que minha professora, Ms D (Tem um nome muito díficil então todos a chamam assim) que nunca solta seu rabo de cavalo, fazia com que nos trocassemos todo dia de manhã, mas me acostumei e para ser sincero acabei gostando bastante.
Design Gráfico I:
Um dos meus motivos para vir para os Estados Unidos era a variedade de matérias e como eu poderia experimentar um pouquinho de cada coisa que estava cogitando para faculdade, quando estava montando meu horário assim que vi Design Gráfico fiquei super animado e não podia perder a oportunidade. Na aula usavamos Photoshop, aprendemos como usar cada ferramenta e todos os passos para nos tornarmos um designer iniciante. E para adicionar a tudo isso eu amo minha professora, Ms Uttich, que é super rockeira e engraçada.
Álgebra:
A máteria que eu mais odeio no mundo, matemática! Meu professor, Mrs. Krank era extremamente rude, mas como eu tinha que fazer essa aula não podia reclamar muito, apenas do fato de todas as pessoas na sala usarem calculadora científica para fazer operações básicas, como 240 dividido por 12, e se acharem geniais.
Biologia Avançada:
Foi nessa aula que fiz meus primeiros amigos! Lembro de durante toda minha vida escolar rezar para professora nos levar para o laboratório, aqui não foi um problema porque o laboratório era nossa sala de aula e sempre faziamos atividades interativas. Se eu tivesse continuado para o segundo semestre dissecariamos peixes, cérebros e gatos, mas eu não era o maior fã da minha professora Ms. Sheldon (que parece a professora do Bob Esponja).
Artes da Linguagem:
Minha professora favorita, Ms. Mosnik (apaixonada por animes e cultura japonesa) é quem ensina a matéria, uma mescla de gramática com literatura e tem como objetivo preparar os alunos para aulas na faculdade.
Jornalismo:
Na minha lista de possíveis carreiras jornalimo se encontra no top 3. Amo escrever e sempre quis ter uma oportunidade como esta, e assim que ela apareceu, eu agarrei-a, e com muito esforço e dedicação acabei sendo selecionado pela minha professora, Ms Maynard (muito hipster) como editor chefe!
História Americana:
Como história era uma matéria obrigatória decidi fazer história americana e aprender um pouco sobre o país que está me hospedando por um ano. Meu professor Mrs Hickman, que falava muito sobre sua filha e Star Wars, era extremamente simpático, o meu professor favorito.
Segundo Semestre
Design Gráfico II:
Como no primeiro semestre fiz a aula de Design Gráfico I era hora de ir para uma classe mais avançada, com trabalhos mais independentes, projetos mais complicados e originais.
Culinária:
No final do primeiro semestre descobri que na aula de culinária você podia comer sorvete de graça, e cá entre nós esta proposta é inegável. Nas primeiras semanas fizemos cookies e adivinhem? Mrs Pavich nos deixa come-los quando acabamos! Logo, muitos aspectos positivos nessa aula.
Psicologia:
O comportamento humano sempre me intrigou, sempre quis descobrir como nossa mente funciona e como esse punhado de massa cinzenta faz tanta coisa então Psicologia me parecia muito divertido. Meu professor, Mrs Summers, é super rígido e um tanto quanto rude, mas nessa aula fazemos diversos projetos em grupo (muitos posteres).
Escrita Criativa:
No meu primeiro semestre eu queria fazer aula de escrita criativa mas meu horário estava apertado, nesse semestre consegui entrar na aula e não me arrependo. Ms. Brocchle, além gentil e fã de Harry Potter, sempre nos incentiva e ajuda a nos acharmos em nossa escrita e como colocar em palavras tudo que sentimos e essas lições não tem preço para alguém que ama escrever.
Artes da Linguagem:
Gostei tanto da aula e da minha professora que resolvi ficar mais um semestre. Em adição a isso essa é uma das aulas que eu mais aprendo.
Produção Jornalistíca:
Com a posição de editor chefe veio a responsabilidade e o compromisso de que continuaria no jornal para administrar o resto da equipe e o processo e não poderia estar mais feliz e nessa segunda jornada pelo jornalismo minha professora confia muito mais em mim e na minha opinião como editor.
Esportes do dia-dia:
Quando montei meu horário para o segundo semestre fiz questão de me certificar que não faria nenhum tipo de exercício, escolhi Marketing, porém descobri que para fazer essa aula você precisava ter feito Administração no semestre passado então me colocaram em uma aula totalmente aleatória de EDUCAÇÃO FÍSICA! Mas sem problemas porque sou o assistente da professora, ou como chamam aqui T.A (Teacher's Assistant), logo não preciso me trocar ou me aquecer, só preciso fazer a chamada e ainda posso jogar quando quiser.
Essa é a minha grade de aulas aqui em Fort Lupton, se tiverem qualquer dúvida deixem nos comentários e responderei o mais rápido possível. Aaah e não esqueça de curtir a página do blog.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Choque Cultural

 Choque cultural é a sensação de estranhamento aos valores, atitudes, ambiente, hábitos alimentares e a língua de um país diferente do nosso; aqueles "No Brasil não e assim" ou "Porque vocês não fazem igual ao Brasil".
 Quem pensa que o choque é menor por ser Estados Unidos; afinal você sabe TUDO sobre o país porque já assistiu "Mean Girls" e "High School Musical" e não tem problemas comendo Big Mac, está completamente enganado; assim como eu estava antes de vir para cá, viver em outro país é muito mais desafiador e a experiência é bem diferente do que imaginamos.
O choque cultural tem 4 "fases" e é preciso muita flexibilidade, mente aberta e disposição para passar por isso, se adaptar e aceitar essa nova cultura.
  Lembro o quão entusiasmado estava durante os meus primeiros dias aqui, como tudo parecia interessante e empolgante; parte porque realmente era e parte porque eu estava extremamente animado e curioso. Foi aquela euforia inicial, aquele sentimendo de algo pitoresco, me sentindo importante por ser "diferente", por estar fazendo o que estava fazendo. Os armários da escola, a cidade, ter um banheiro só para mim, fazer compras nas lojas americanas e trocar de salas de aula, era tudo novo e excitante.
Depois de um tempo tudo começa a ficar "comum", "banal" e "rotineiro" o entusiasmo se foi, o pensamento de "já conheci e vivi tudo que podia agora so quero ir pra casa" fica na sua mente e a irritação com os costumes "estúpidos" e "atitudes sem sentido"; como comer sem faca e usar a mão pra empurrar comida, a paixão por comida mexicana, os arrotos na mesa (ou em qualquer lugar ,sinceramente), caçar (porque se você pode comprar frango no mercado?) ficam evidentes e tudo que vem a sua mente é "O Brasil e muito melhor".
Existe uma coisa chamada "Mágica do segundo semestre", algo que muitos intercambistas falam, que é basicamente quando "tudo" no intercâmbio melhora, o começo da adaptação; quando na verdade quem "melhorou" foi você, e agora já compreende e aceita sua "nova vida" e começa a se abrir mais para o intercâmbio de um modo geral, a comida mexicana não soa mais tão ruim e arrotos começam a ser mais comuns.
A última fase é o biculturalismo, não tem uma cultura melhor ou pior, apenas diferentes e você já percebeu isso. Você começa a apreciar muito mais tudo, começa a se apaixonar pelas "esquisitisses" que a este ponto já são bem normais e se imaginar voltando para casa é díficil, porque você está em casa, na sua segunda casa.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Trilha Sonora do Intercâmbio

(Ilustração Livia Branco)
A primeira música é "Um Só", minha amiga cantou-a para mim na minha festa de despedida, estavamos sentandos um do lado do outro, ela com o violão e eu segurando as lágrimas e lembro que assim que olhamos um para o outro, começamos a chorar.
"The Call" é, sem hesitar, uma das músicas mais marcantes para mim, me faz chorar toda vez que escuto. Eu a ouvi no avião vindo para cá enquanto lia as cartas das minhas amigas, e cada verso da musica é aplicável para amizades e mudanças.
Eu faço parte do clube de teatro e logo no nosso primeiro ensaio uma menina; que agora é uma das minhas melhores amigas aqui, chegou para mim e disse "Sua pele é perfeita, eu estou sentindo tanta inveja, quero ter a pele perfeita dos brasileiros" e até hoje sempre que nos encontramos nos corredores ou nos vemos gritamos "FLAWLESS" (flawless significa perfeito).
Depois da última apresentação da peça o pessoal do teatro fez uma festa para comemorarmos; foi na casa do presidente do clube, comemos cookies enquanto assistiamos "Hairspray"; eles escolheram esse filme porque contei que nunca tinha assistido e eles ficaram chocados, cantamos karaoke, uma das músicas foi "Hips Don't lie" e foi simplesmente hilário, todos estavam dançando e tentando fazer os movimentos da Shakira; o que é impossivel, impagável.
"Don't Forget Where You Belong" é muito importante para mim, a letra e todo a história por trás da música encaixa (assustadoramente) perfeitamente com a minha história aqui. Não esquecer de onde você veio, as pessoas que você ama enquanto você explora o mundo.
Nos Estados Unidos eles tem uma festa de boas vindas na escola chamada "Homecoming", que tem como objetivo celebrar o retorno a escola (celebrar? retorno? escola?) e todas as novas histórias que estão por vir. Eu sou um "senior", que é equivalente a dizer que estou no terceiro ano, então eles tiveram um momento especial para os formandos de 2015; fizemos uma roda e seguramos a mão das pessoas ao nosso lado, e depois de um discurso do representante de sala sobre "despedidas" e "finalizações" o DJ começou a tocar "Chasing Cars" e logo depois "Long Live" e todos começaram a chorar incontrolávelmente.
"Blank Space" toca pelo menos 200 vezes todos os dias nas rádios americanas, eu sou um grande fã da Taylor Swift e meus host parents sabem, então SEMPRE que começa a tocar eles cantam o mesmo verso, apenas esse um verso "and I'll write your name" em uma voz super desafinada tentando imitar a Taylor (eles não cantam muito bem, mas quem sou eu pra julgar).
Na minha aula de inglês estavamos sentados em grupos e por acaso eu e mais duas meninas do meu grupo começamos a cantarolar a melodia da mesma música, "Shower", rimos, falamos como a música é chiclete até esquecermos uma parte da letra, então ficamos cantando juntos até acertamos (levou um tempinho).

Duas semanas depois que cheguei descobri que a Demi estava vindo para Denver, não podia perder a oportunidade de ir ao show, então fui com as minhas amigas, ficamos perto do palco e a produção dos shows aqui nos Estados Unidos são incoparáveis, no final do show nos três compramos uma camiseta que diz "Really Don't Care".

Quando fui patinar pela primeira vez eles estavam tocando "Shake It Off" no rink de gelo e nós ficamos dançando e fazendo palhaçadas durante toda a música.

Outro dia estava no carro com a Kyla, Pam e Hanna e começou a tocar no rádio "Uptown Funk", nos três começamos a cantar mas a Kyla não conhecia a música, assim que mostramos o clipe ela ficou viciada; sempre que nos vemos, religiosamente, temos que tocar essa musica.

Essas foram algumas das músicas que marcaram meu intercâmbio até agora, tenho certeza que muitas mais irão nos próximos meses!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Tour pelo Quarto

No post de hoje vou mostrar pra vocês o meu quarto aqui nos Estados Unidos, curiosos? Cliquem no play!


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Patinando Pela Primeira Vez

Meu intercâmbio tem me proporcionado muitas primeiras vezes; seja com comidas (lasanha, polvo, macarrão) ou com experiências como: morar em uma fazenda, aulas como jornalismo e culinária e patinar no gelo!
Um dia da semana passada, durante o lanche eu e minha amigas estavamos conversando e comentei, "Ah eu nunca patinei" e elas ficaram chocadas (como sempre ficam quando falo das coisas que nunca fiz como matar aula e comer Taco Bell) e já foram tomando providência, "Nesse fim de semana vamos te levar para patinar".
No sábado, meus host parents me levaram até a casa da Kyla; a ruiva alta, lá ficamos ouvindo o novo álbum da Taylor Swift e conversando enquanto esperavamos pela Pam; a morena baixinha, assim que ela chegou pegamos a van da Kyla e fomos buscar a Hanna; loira de casaco xadrez, no caminho para o shopping o carro ficou preso na neve e por alguns segundos achamos que teriamos que sair e empurrar o carro, mas ela vez alguma manobra e nos tirou de lá haha. 
Assim que chegamos ao rink e pegamos os patins fomos para o gelo, a Kyla filmou os meus primeiros momentos "patinando", se é que posso chamar isso de patinar hahaha
O lugar estava praticamente vazio; nós e mais dois casais, segundo elas o gelo estava perfeito e eles estavam tocando várias músicas famosas o que fez o momento ainda mais divertido e memorável!
Confesso que tentei dançar e cai algumas (muitas) vezes.
Ficamos de mãos dadas praticamente o tempo inteiro e elas me seguravam sempre que perdia o equilíbrio o que preveniu qualquer fratura ou machucado sério haha; inclusive elas falaram que eu "caio com estilo" porque sempre que perdia o equilíbrio eu simplesmente deslizava de joelho.
Fizemos trenzinho, paramos várias vezes para tirar fotos e rimos muitooooo, um dos meus dias favoritos de todo o intercâmbio!
Por alguns minutos a Kyla foi tirar fotos da Pam então eu e a Hanna decidimos continuar patinando sozinhos, o único problema: ela não sabe patinar tão bem, resultado: os dois gritando e espremendo o braço um do outro com medo de cair, mas fizemos um bom trabalho ficando em pé (pela maior parte do tempo haha).
Analisando o todo eu cai menos do que eu esperava e consegui patinar muito bem para uma primeira vez, depois fomos comer burritos no Qdoba (no meu coloco frango e arroz branco e só) e não tinha ninguém no restaurante, ficamos fazendo piadas e rindo do tamanho ridiculamente gigante dos burritos e do quão cheio estavamos.
Voltando para casa da Kyla ouvimos um monte de músicas antigas no último volume no carro! Assim que chegamos ficamos horas conversando, ouvindo música e estralando as costas uns dos outros (mais uma coisa que aprendi aqui), o quarto dela fica no porão e é super hipster, me senti em um filme americano. 
Quando deu uma da manhã era hora de ir embora e ela me trouxe para casa, um amor. E são esses momentos, essas noites de sábados que me fazem feliz por estar aqui, criando memórias.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Avião de Papel

 
 Embarquei em um avião, que mesmo sabendo onde iria pousar, não sabia por qual caminho me levaria ao meu destino. 
Como um avião de papel ele seguia os ventos de cada dia, às vezes com uma brisa suave para o norte e em outros com um forte tufão para o sul.
Aviões de papel não são perfeitos; são assimétricos, com uma asa mais longa que a outra e a ponta um pouquinho torta, mas mesmo assim se sustentam no ar. 
    Todo o avião precisa de um piloto, mas não um de papel, esses precisam de apenas um impulso, que se for forte o bastante, o fará voar por tempo suficiente.
Todo o avião também precisa de passageiros, os de papel carregam sonhos, medos e a sede de criar novas memórias. 
A graça dos aviões de papel é vê-los decolar, "cortando" o vento, subindo, subindo e é assim de repente, que ele cai.
Mas a melhor parte dos aviões de papel, é pega-los do chão e lança-los no ar mais uma vez, com novos passageiros; novos sonhos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Uma cidade chamada Fort Lupton

  Para quem mora em São Paulo e tinha a ilusão de que seria colocado em New York acabei em um lugar um tanto quanto diferente: Fort Lupton.
Um cenário completamente oposto ao que estou acostumado (o "objetivo" do intercâmbio); sem transporte público e tudo facilmente do lado de casa com uma "independência" muito dependente de carro, boa vontade alheia e cara de pau para pedir carona.
Fort Lupton é uma cidade que fica a 30 minutos de Denver, a capital do Colorado, estado onde eu estou. Ela tem apenas 6.700 habitantes, sendo mais da metade mexicanos, logo, muitos tacos e espanhol. Para vocês imaginarem o quão pequena a cidade é: não há um Mc Donald's ou Taco Bell; algo que praticamente toda cidade nos Estados Unidos tem.
Agora que já imaginaram, eu moro fora dessa "cidade", em uma fazenda que fica a 15 minutos de Fort Lupton; bem dizendo, meus vizinhos são plantações de milho e vacas. Tem uma horta na fazenda; do lado do galinheiro, então tomate, batata e todos os vegetais vem de lá (não que eu coma algum deles).
O frio na cidade é absurdo! As temperaturas chegam a -34 graus, tive que aposentar minhas bermudas; hoje em dia uso 3 camadas de calças e 6 de camisetas, mais um casaco de neve, cachecol, touca e luva; e mesmo assim passo frio.
Confesso que me decepcionei por não ter um Starbucks do lado de casa, um cinema no quarteirão e um ônibus que pudesse me levar a todos os lugares; mas existem coisas boas em morar no interior, me impressionei, e muito, com o quão receptivas as pessoas são aqui. Todos sempre dão bom dia na escola, me perguntam como meu dia está indo e coisas do tipo; eles genuinamente se importam, e sei que se estivesse em uma cidade grande, como New York, não me aproximaria tanto das pessoas; como da caixa do posto de gasolina onde compro sorvete de Oreo e a dona do restaurante mexicano na esquina onde peço batatas fritas quase sempre; já que odeio burritos, que já me reconhecem e dos meus amigos da escola, que me aproximei tão rapidamente que pareço conhece-los a muito tempo.
Com tudo isso, claro que em alguns momentos me pergunto "O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?!" e é ai que paro por alguns segundos e lembro de todas as histórias que já vivi nessa cidadezinha e todas as pessoas que já conheci e marcaram minha vida, é aí que agradeço por estar vivendo essa experiência em Fort Lupton, uma cidade minúscula no Colorado, cheia de pessoas adoráveis, mais restaurantes mexicanos do que eu preciso, que, hoje, chamo de "casa" e amanhã deixara saudade.

Hollywood, Dia 2

Segundo dia em Hollywood começou cedo, enquanto meus host parents foram para um museu de arte eu fui para Warner Bros. Studios para um tour!
A Warner Bros. VIP Tour é uma oportunidade única oferecida pelos estúdios onde eles te levam por trás das câmeras dos seus seriados e filmes favoritos e contam os segredos e detalhes que você nunca imaginaria. O ingresso custa U$56,00 e vale cada centavo. O tour começa com um curta mostrando alguns dos sucessos da companhia, logo em seguida os visitantes são designados com seus guias e dali se direcionam para os carrinhos de golf.
Minha guia, Caroline, era uma figura! Super animada e engraçada, cantava e dançava durante todo o passeio, fomos fazendo piadas enquanto ela contava sua história, ela largou tudo e foi para Hollywood para alcançar seu sonho: ter seu próprio seriado. Enquanto ela trabalha como guia; achou que seria uma boa forma de achar conexões, ela faz stand ups e os grava para enviar para emissoras de tv e produtores. Enfim, um amor.
Fãs de Pretty Little Liars, como eu, iram reconhcer esses cenários! O seriado é gravado ali e tive a oportunidade de ver as casas de todos os personagens e todas as locações da série. Mas isso não foi tudo, ela mostrou muitas outras locações, do "Homem Aranha" até "O Máscara". Outro seriado que tivemos oportunidade de conferir foi "The Big Bang Theory", infelizmente não podiamos tirar fotos porque os diretores não permitem.
Batman está completando 75 anos e a Warner fez uma exposição comemorativa no museu dos estúdios com todas as fantasias, croquis, carros e acessórios do filme. 
Potterheads! O museu também tem uma exposição do filme, com as roupas dos personagens, scripts antigos, partes do cenário, objetos e monstros que fizeram parte da saga! Simplesmente incrível, uma das minhas partes favoritas; eles tem até o chápeu seletor que te coloca em uma casa, fui colocado na Grifinória!
Eles fazem tours durante o ano todo, Caroline nos contou que sempre é possivel ver os atores andando por ai em seus carrinhos de golf indo de um set para o outro; mas minha tour foi no dia 31, véspera de ano novo, então não tinha ninguém lá.
Momento em que todos piram... F.r.i.e.n.d.s!!! Sim, este é o café onde o seriado foi filmado anos atrás, eles permitem visitação mas nada além de sentar no sofá e tirar foto, fui olhar o resto do cenário e levei bronca por tocar nas coisas hehe.
Logo depois da minha tour meus host parents me buscaram e fomos para o famoso letreiro de Hollywood! O lugar é maravilhoso, muita gente, mas da pra tirar fotos tranquilamente!
Ultima atração do dia, Venice Beach! O lugar é maravilhoso, repleto de barraquinhas de artesanato e artistas de rua. Não tinha quase ninguém no mar por conta do frio, mas a paisagem é incrível. 
Bom esse foi meu último dia na Califórnia, espero que tenham gostado da série de posts, não esqueçam de curtir a página e até o próximo post.